domingo, outubro 22, 2006

Bebe-me


Taste the sweet embrace of death.
Cast your spell...
make me faint.

Vem até mim
a minha alma mata.
Faz penetrar no meu coração
a cruz dos pecados.
Sinto o frio,
o desprezo,
e esqueço tudo,
esqueço todos,
a minha infelicidade desaparece
os meus temores não são mais.

A certeza da minha angústia,
o medo do temor,
o pavor desta vida amaldiçoada.
Vem!
Tira-me tudo!
Desfaz a teia do meu destino,
beija-me Erzsébet,
consome a minha podridão,
consome todo o negro que me corrói,
bebe o meu sangue que há muito azedou,
bebe o ódio que em mim se acumulou.
Leva-me,
no inverno das nossas vidas,
no verão da nossa morte.

3 Comments:

Blogger Brottas said...

com os teus verso me obrigaste a ir ver quem era Erzsébet... adorei as tuas palavras fazem-me pensar.. bom fds

novembro 03, 2006 8:49 da tarde  
Blogger Bárbara Alves de Campos said...

À quanto tempo!
Continuas negro como o teu estilo exige.
Sabes que adoro o teu estilo tão próprio, e a ti :P
Beijocas e como não te vou ver antes, um feliz Natal (que eu sei que és mt católico) e boas entradas.

dezembro 20, 2006 1:09 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

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semelokertes marchimundui

dezembro 22, 2009 7:11 da manhã  

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